Áreas de Atendimento
Acompanhante Terapêutico (A.T.) ESCOLAR
Clínica ConectaKids
Acompanhante Terapêutico (AT) ESCOLAR
Desvendando o Mundo do Acompanhante Terapêutico na Escola:
Uma Jornada de Apoio e Inclusão!
Mergulhe conosco nas reflexões que muitos pais têm sobre a presença do Acompanhante Terapêutico (AT) na vida escolar de seus filhos. As dúvidas são naturais: Existe uma lei? Como funciona? Qual é o papel desse profissional? Será que é realmente necessário? Essas são inquietações compreensíveis, e estamos aqui para iluminar o caminho!
A escola, um terreno fértil para o crescimento social, é onde as habilidades ganham vida de forma autêntica. Se seu filho enfrenta desafios, seja acadêmicos ou sociais, por que não contar com o suporte direto de um Acompanhante Terapêutico? Essa parceria pode ser a peça-chave para integrar terapia e aprendizado, transformando o ambiente escolar em um campo de desenvolvimento mais amplo.
Existe lei que determine a presença de um A.T. em sala de aula?
Muitos pais questionam sobre qual o investimento necessário para proporcionar a presença de um acompanhante terapêutico na sala de aula para seus filhos, e até mesmo como encontrar esse profissional. Nesse contexto, é crucial que a família esteja familiarizada com as legislações e direitos relacionados às pessoas autistas, compreendendo o que podem reivindicar.
Acompanhante Terapêutico (A.T.) x Acompanhante Especializado (A.E.)
A lei não garante a obrigatoriedade de um Acompanhante Terapêutico (A.T.) na escola. Ela fala que é obrigatório, para os alunos com TEA a presença de um acompanhante especializado (A.E.)
Lei Berenice Piana
De acordo com a Lei Berenice Piana (nº 12.764/12), que institui os direitos dos autistas e suas famílias em várias esferas sociais, todo aluno autista que demonstre dificuldades acentuadas de convívio social e manejo comportamental, tem direito a um acompanhante especializado (A.E.) em sala de aula.
“Art. 3o São direitos da pessoa com transtorno do espectro autista: Parágrafo único. Em casos de comprovada necessidade, a pessoa com transtorno do espectro autista incluída nas classes comuns de ensino regular, nos termos do inciso IV do art. 2º, terá direito a acompanhante especializado”. (LEI Nº 12.764/12, BRASIL).”
No entanto, a lei e o Decreto mencionados, em si, não deixam claro qual deve ser a formação superior do profissional que exercerá, na escola, a função de acompanhante especializado (A.E.).
A leitura do art. 4º § 2 do Decreto nº 8.368/14 deixa subentendido a função desse acompanhante (A.E.) que seria o de cuidar da higiene pessoal, alimentação, desenvolvimento da linguagem e promover a interação social dessa criança:
§ 2o Caso seja comprovada a necessidade de apoio às atividades de comunicação, interação social, locomoção, alimentação e cuidados pessoais, a instituição de ensino em que a pessoa com transtorno do espectro autista ou com outra deficiência estiver matriculada disponibilizará acompanhante especializado no contexto escolar, nos termos do parágrafo único do art. 3o da Lei no 12.764, de 2012’.
Definições:
O acompanhante especializado (A.E.) é um profissional de Educação Especial próprio para lidar com crianças especiais introduzidas no contexto escolar da educação regular, que oferecerá apoio às atividades de comunicação, interação social, locomoção, alimentação e cuidados pessoais à instituição de ensino em que a pessoa com transtorno do espectro autista ou com outra deficiência estiver matriculado.
O Acompanhante Terapêutico (A.T.), além de fazer tudo que o (A.E.) faz, ele é um aplicador ABA, em geral; um profissional da área de saúde, especializado em Análise do Comportamento (ABA), que faz parte de uma Equipe Multidisciplinar/Transdisciplinar que acompanha a criança em seu tratamento médico/terapêutico.
Atendente terapêutico atua de forma individualizada (1x1).
O que escolher?
Se possível, optar pelo Acompanhante Terapêutico (A.T.) Escolar para o completo suporte nas frentes Terapêuticas/Pedagógicas para as crianças na escola.
De quem é o custo do A.T. Escolar?
O acompanhante Terapêutico (A.T.) poderá estar disponíveis para as Escolas em sala de aula dando continuidade do tratamento intensivo e integral. Esse profissional não é um custo das Escolas. Caso a família opte por este serviço, entrar em contato com a Clínica Conecta Kids para informações de como contratar.
Consulte-nos para conhecer o Método AT Escolar Diamond da Conecta Kids, composto por
18 módulos estrategicamente estruturados.
Estamos elevando o padrão do AT Escolar.
"NUNCA SERÁ SÓ UM CUIDADOR!"
O que é o atendimento com Acompanhante Terapêutico (AT)?
Primeiramente deve-se ter o conhecimento que quem vai determinar a necessidade de um AT Escolar é o Analista do Comportamento responsável pela intervenção juntamente com a equipe Multidisciplinar/Transdisciplinar da Clínica.
O atendimento com Acompanhante Terapêutico (AT) é um tipo de intervenção clínica que visa promover o desenvolvimento global de crianças, levando em consideração suas necessidades individuais. Através de uma abordagem personalizada e humanizada, os profissionais capacitados da Clínica Conecta Kids trabalham em conjunto com a criança e sua família para ajudar no enfrentamento de desafios emocionais, comportamentais e cognitivos.
Mas um AT é só um Cuidador, uma Babá???
É muito comum que se confunda o papel de acompanhante terapêutico com cuidador.
É fundamental estar claro tanto para a família quanto para a escola a diferença desses dois papéis
O que um AT deve fazer:
- Exercer papel de sombra sempre se posicionando atrás da criança para facilitar o esvanecimento* da presença deste profissional
- Identificar habilidades alvo
- Promover interação social tanto com os pares quanto aos adultos
- Reforçar comportamentos adequados
- Dar dicas físicas ou verbais para facilitar o aprendizado
- Ter momentos de Ensino 1x1
- Saber lidar com comportamentos desafiadores
- Saber usar o sistema de registro para demonstrar o progresso da criança
O que AT NÃO deve fazer:
- Assumir a função de professor ou assistente de sala
- Responder ou falar no lugar da criança
- Repetir sempre e imediatamente as instruções do professor
- Executar as demandas pela criança
- Obrigar as outras crianças a brincar com a sua
- Tornar-se cuidador
- Andar de mãos dadas com a criança ou no colo
*“Fading” (esvaecimento): é a transferência gradativa do controle de um comportamento de um estímulo para
outro. Exemplo, pais ensinam determinado comportamento a uma criança, como andar de bicicleta ou nas aulas da autoescola, nas quais, sucessivamente, o instrutor fornece menos dicas do que o aluno deve ou não fazer.
Qual o impacto do Atendimento com Acompanhante Terapêutico (AT) no Ambiente Escolar?
Antes de tudo, devemos orientar que:
-
É imprescindível que o acompanhante terapêutico seja treinado e supervisionado por um Psicólogo, Mestrado ou Doutorado, com especialização em Análise do Comportamento Aplicada (ABA)
-
Todo protocolo aplicado pelo AT Escolar deve estar definido nos documentos:
-
PIC - Protocolo de Intervenção de Conduta. A Clínica responsável pelo paciente deve entregar para o Colégio.
-
PEI - Plano de Ensino Individualizado. A Escola deve fornecer ao AT e aos Professores com base no PIC.
-
Com o AT respaldado com as informações do PIC e PEI, o que a criança não conseguir realizar na escola devido à falta de alguns pré-requisitos, torna-se uma meta alcançável através do suporte do AT
As habilidades não dominadas tornam-se objetivos a serem conquistados em um ambiente controlado (Terapia One x One: Terapeuta e Criança), permitindo que a criança floresça. Por exemplo, imagine uma criança com dificuldade em imitar movimentos do professor ao tocar um instrumento, na aula de música.
Provavelmente, ela precisará treinar aqueles movimentos específicos no programa de Imitação Motora. Precisará realizar sessões na Clínica até que tal habilidade fique aprendida, e passe a ser executada também em outros ambientes (no caso, a escola).
O Papel Vital do Acompanhante Terapêutico Escolar:
Uma Sombra de Apoio, Não uma Muleta Dependente!
O Acompanhante Terapêutico (A.T.) Escolar assume o papel de sombra, ficando atrás e oferecendo dicas físicas ou verbais, sem criar dependência. Esse apoio estratégico varia conforme a necessidade de cada demanda, e seu desvanecimento é proporcional à evolução da criança. O quanto tempo a criança precisará desse suporte é uma incógnita, dependendo de fatores como a consistência na aprendizagem, o número de horas de terapia e o progresso individual.
Ao falar de demandas, abordamos tanto as acadêmicas quanto as sociais. A criança pode brilhar nas tarefas escolares, mas lutar na interação social. Aqui, o Acompanhante Terapêutico entra em cena, maximizando as oportunidades de inclusão. A inclusão, nesse contexto, é orientada para ser reforçadora, garantindo que as experiências sejam positivas para todos os envolvidos.
Em situações acadêmicas desafiadoras, adaptações são cruciais para que a criança se aproxime do conteúdo. Se necessário, o AT pode avaliar o momento adequado para retirar o aluno da classe e direcioná-lo para um ambiente mais personalizado. É nesses momentos que os programas estabelecidos pelo Plano de Ensino Individualizado (PEI) e Protocolo de Intervenção de Conduta (PIC) se tornam mais evidentes.
Inclusão vai além de estar presente;
trata-se de participar de maneira significativa!
Quebrando o mito de que inclusão significa estar sempre com os pares, entendemos que a verdadeira inclusão envolve a participação em atividades que tenham significado para a criança. Sentar-se na carteira não é inclusão se a atividade não foi adaptada para que o aluno, dentro de suas dificuldades, possa participar ativamente.
O papel singular do Acompanhante Terapêutico torna-se evidente aqui, desempenhando um papel crucial na criação de oportunidades inclusivas e adaptadas para cada criança.
Consulte-nos para conhecer o Método AT Escolar Diamond da Conecta Kids, composto por
18 módulos estrategicamente estruturados.
Estamos elevando o padrão do AT Escolar.
"NUNCA SERÁ SÓ UM CUIDADOR"
Quer mais?
Imagine uma solução integrada, onde todo o Plano Terapêutico/Pedagógico seja definido de uma forma única, sem ter que se preocupar se todas as abordagens Clínicas e Escolares estão sendo contempladas.
Os 5 erros na inclusão escolar
Dúvidas Frequentes
1- Na perspectiva de uma Escola, no caso de passeios pedagógicas, quem deve pagar o ingresso do acompanhante ( Pais ou Responsáveis ou A.E ou AT) do aluno Autista ou outros Transtornos?
Com base no DECRETO Nº 8.537, DE 5 DE OUTUBRO DE 2015 ele informa que:
-
Art. 1 º Este Decreto regulamenta o benefício da meia-entrada para acesso a eventos artístico-culturais e esportivos por jovens de baixa renda, por estudantes e por pessoas com deficiência e estabelece os procedimentos e os critérios para a reserva de vagas a jovens de baixa renda nos veículos do sistema de transporte coletivo interestadual.
-
Art. 6º § 3º Quando a pessoa com deficiência necessitar de acompanhamento, ao seu acompanhante também se aplica o direito ao benefício previsto no caput.
Com isso, conforme descrito, entendemos que a pessoa com deficiência e seu acompanhante (Pais, Responsáveis, A.E., AT) deverão ter direito a meia entrada. Lembrando que está no singular, então apenas UMA pessoa terá direito de acompanhar e ter o benefício da meia entrada.
Além disso, em pesquisa, verificamos que muitos lugares de passeios pedagógicos não cobram a entrada da criança e exercem apenas a meia entrada para o acompanhante, mas vale sempre a consulta com cada estabelecimento e verificar a negociação feito com as empresas que agenciam os passeio escolar, pois algumas já conseguem os ingressos com valores reduzidos para todos os alunos e possíveis acompanhantes.
Mas a final, quem deve pagar esses custos de ingresso, transporte, alimentação do acompanhante?
Não temos leis ou decretos que regem sobre isso, então o normal é que estes custos sejam da família do aluno.
2- De quem é a responsabilidade do AT dentro da Escola.
Isso depende de cada Termo de Autorização que a Clínica envia para a Escola.
No caso da Clínica ConectaKids, a responsabilidade é nossa.
Segue um trecho do termo:
"Importante salientar que o acompanhante terapêutico é um profissional contratado da Clínica Conecta Kids e não trará custos e obrigações trabalhistas ao colégio e todo o trabalho realizado por ele terá a supervisão e acompanhamento da equipe multidisciplinar que acompanha o menor em consulta. O auxiliar terapêutico deverá seguir as regras e organização escolar, não interferindo na dinâmica de sala de aula."